O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e a linguagem não verbal. É um termo “guarda-chuva”, ou seja, que abrange diversas condições, e seu diagnóstico é baseado em critérios definidos por especialistas ao longo dos anos.

 

A explosão de casos de TEA

Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo no número de casos diagnosticados de TEA. De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma em cada 160 crianças são diagnosticadas com o transtorno. No entanto, esse aumento não está relacionado a um suposto fator causador do autismo, mas sim ao aprimoramento dos métodos de diagnóstico.

Sintomas do TEA

Os sintomas do TEA podem variar de pessoa para pessoa, já que cada indivíduo com autismo possui um diagnóstico singular. Alguns conseguem ter vidas funcionais, estudar, trabalhar e se relacionar, enquanto outros enfrentam dificuldades para interagir com o mundo ao seu redor e necessitam de cuidados ao longo da vida.

Os sintomas do TEA se modificam com o desenvolvimento da criança. De acordo com o DSM V, manual de diagnóstico psiquiátrico, é importante que o transtorno seja identificado precocemente, de preferência até os 6 anos de idade, para que o tratamento possa ser iniciado e as habilidades sociais da criança possam ser melhoradas.

Alguns dos principais sintomas do TEA incluem:

Déficits na comunicação

Uma das características mais notórias do TEA é o atraso na fala. Muitas vezes, os pais percebem que seus filhos demoram a falar ou falam pouco em comparação com outras crianças da mesma idade. Além disso, pessoas com autismo podem ter dificuldade em compreender nuances da comunicação, como tom de brincadeira, sarcasmo e expressões faciais.

Dificuldades nas interações sociais

Pessoas com TEA têm dificuldade em compreender e interpretar expressões faciais, linguagem corporal e emoções dos outros. Isso pode levar a mal-entendidos e dificuldades nas interações sociais. Além disso, muitas vezes apresentam ausência de sorriso social e baixo contato visual.

Comportamentos repetitivos e rígidos

O comportamento repetitivo é outra característica comum do autismo. Crianças autistas podem balançar o corpo, fazer movimentos repetitivos com as mãos e repetir palavras fora de contexto. Além disso, muitas pessoas com TEA têm padrões rígidos de pensamento e comportamento, sendo resistentes a mudanças na rotina e insistindo em rituais familiares.

Interesses restritos

Pessoas com TEA tendem a ter interesses restritos e específicos por objetos, temas ou atividades. Esses interesses podem ser duradouros e intensos, levando a uma busca incessante por conhecimento sobre o assunto.

Dificuldade para processar estímulos sensoriais

Muitas pessoas com TEA são sensíveis a estímulos sensoriais, como cores intensas, luzes brilhantes e sons altos. Esses estímulos podem causar sobrecarga sensorial e dificuldade de processamento.

Causas do TEA

As causas exatas do TEA ainda não são totalmente compreendidas, mas evidências científicas sugerem uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns estudos apontam para a correlação entre o autismo e a exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, infecções durante a gestação e prematuridade.

Tratamentos para o TEA

O tratamento do TEA é multidisciplinar e envolve uma equipe de profissionais da saúde, como psicólogos, terapeutas ocupacionais, médicos, fisioterapeutas, pedagogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e nutricionistas. Cada profissional tem um papel específico no desenvolvimento das habilidades e no manejo dos sintomas do autismo.

A psicoterapia aplicada ao autismo tem como objetivo estimular comportamentos sociais, incentivar a leitura e escrita, além de minimizar comportamentos disfuncionais. A terapia ocupacional busca promover a coordenação motora e a autonomia por meio de atividades do dia a dia. A fonoaudiologia trabalha o desenvolvimento da linguagem verbal, e a fisioterapia aprimora as habilidades motoras básicas.

A nutrição também desempenha um papel importante no tratamento do TEA, já que muitas pessoas com autismo têm hábitos alimentares restritos. Uma dieta específica pode ser necessária para garantir a ingestão adequada de nutrientes.

Além disso, o apoio psicológico à família é essencial para ajudar no processo de aceitação do diagnóstico e no aprendizado de como lidar com os sintomas do TEA. A informação e o conhecimento sobre o autismo são fundamentais para o entendimento e a inclusão das pessoas com TEA na sociedade.

Conclusão

O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e a linguagem não verbal. Embora cada pessoa com TEA seja única, existem sintomas comuns que podem variar em intensidade e manifestação. O diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar podem trazer melhorias significativas na qualidade de vida das pessoas com autismo. É importante buscar informações sobre o TEA para promover a inclusão e o entendimento dessa condição.

 

Post produzido com auxilio IA.

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