Hoje vamos falar de um assunto pouco falado, mas tão importante quanto os demais diagnósticos! Crianças com altas habilidades, como diagnosticar?
Mas por que num blog de inclusão, vamos falar desse assunto? Altas habilidades (AH) e Superdotação (SD) é um problema? Bem, depende do seu olhar quanto a isso!
Mas a final, o que é uma alta habilidade ou superdotação? Dizendo de maneira simples, é uma criança que mostra um alto desempenho em uma ou mais áreas, comparando-a com as outras crianças da mesma idade. Assim sendo, sua capacidade intelectual fica evidente na sua vida escolar demonstrando criatividade, liderança e habilidades psicomotoras.
De acordo com o censo escolar de 2020, existem cerca de 24.424 alunos com perfil de altas habilidades/superdotação matriculados na educação especial, claro que, esse número real pode ser bem maior.
Identificar a superdotação é um processo complexo que requer observação e avaliação cuidadosas durante um longo período.
Métodos para diagnosticar
Um dos métodos mais comuns para diagnosticar alta capacidade em crianças é através de testes de QI e avaliações cognitivas. Basicamente, esses testes são projetados para medir vários aspectos do funcionamento cognitivo, incluindo raciocínio verbal e não verbal, memória e habilidades de resolução de problemas. Os testes de QI são usados para identificar crianças que podem ser superdotadas ou altamente inteligentes, com pontuações acima de 130 normalmente indicando alta habilidade.
As avaliações cognitivas também podem fornecer informações valiosas sobre os pontos fortes e fracos de uma criança, bem como sobre o seu potencial para o sucesso académico e intelectual.
Outra forma de diagnosticar altas habilidades em crianças é avaliando seu desempenho e desempenho acadêmico. Em geral, crianças superdotadas e de alta capacidade e se destacam em disciplinas acadêmicas, exibindo conhecimentos e habilidades avançadas além de sua faixa etária. Essa avaliação pode envolver a revisão de notas, notas de testes e outros indicadores de sucesso acadêmico.
Além de todos esses métodos, os pais e professores são os principais a fornecer informações valiosas sobre as habilidades acadêmicas da criança, incluindo seu comportamento, nível de envolvimento, motivação e curiosidade.
Superdotação, o que pode ser a causa?
A superdotação tem influência na personalidade da criança e na herança genética, além de fatores ambientais, seja na família ou a escola, que podem contribuir para que estes traços sejam desenvolvidos ou não.
Tipos de superdotação
A habilidade ou facilidades do seu pequeno pode variar quanto ao seu tipo, veja então, seis deles:
- Acadêmico: Aprende rapidamente, tem boa memória, atenção e possui capacidade de se manter concentrado durante a atividade. Avalia, sintetiza e organiza seus conhecimentos.
- Criativo: Tem pensamentos originais, imaginação ao resolver problemas, cria soluções diferentes e inovadoras. quando há uma desordem de fatos, se sente desafiado.
- Intelectual: É flexível, tem fluência no pensamento, desenvolve o pensamento abstrato com rapidez, demonstra compreender sobre diversos assuntos e tem boa capacidade de solucionar problemas.
- Psicomotor: Agilidade, força, controle, coordenação, resistência, demonstra desempenho acima do comum.
- Social: Capacidade de liderar, atitude cooperativa, se expressa com habilidade com diferentes pessoas e grupos. Tem grande poder de persuasão e influência. Resolve problemas complexos com facilidade.
- Talento especial: Se destaca nas áreas plásticas, artes, músicas, literatura ou técnicas, tendo um alto desempenho.
Características negativas
Crianças superdotadas e de alta capacidade podem apresentar características comportamentais negativas, como o forte desejo de conhecimento, intensa curiosidade e tendência a questionar a autoridade.
A sua facilidade em diversas áreas, diferente dos demais, podem apresentar problemas sociais ou emocionais. Assim sendo, fique atento!! Porque o diagnóstico de superdotação pode ser facilmente confundido com hiperatividade ou outros distúrbios de aprendizagem como TDAH e Autismo.
Veja abaixo algumas dessas características:
- Ansiedade
- Autoestima baixa
- Depressão
- Insegurança
- Perfeccionismo
- Raiva por não ser perfeito(a) nas atividades
- Dificuldade de socialização
- Dificuldade com mudanças na rotina
- Isolamento social
- Irritabilidade
- Impulsividade
- Comportamento hostil ou agressivo.
Como mostrado acima, lembre-se de algo importante! A maturidade emocional, na maioria das vezes, não acompanha seus progressos cognitivos.
Adote estratégias
As estratégias que você pode usar na vida educacional e pessoal do seu filho, envolve a criação de um ambiente que promova o crescimento e o seu desenvolvimento intelectual.
Na educação, isso pode envolver a oferta de cursos avançados, oportunidades de estudo independente e acesso a recursos e programas especializados.
Na vida pessoal, os pais e cuidadores podem proporcionar oportunidades de estimulação intelectual e expressão criativa, como através da música, da arte ou de outros hobbies. Além disso, é essencial fornecer apoio emocional e orientação para ajudar esses “superpequenos” a enfrentar seus desafios e necessidades únicas.
Fornecendo os recursos e apoios adequados, eles podem prosperar, florescer e fazer grandes contribuições nas suas respectivas áreas.
Post produzido com auxilio IA.